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]]>Ontem tivemos dois dados importantes por aqui. O IPCA-15 veio ligeiramente acima das expectativas do mercado, mas com uma abertura melhor que a esperada. O grosso do índice segue em queda e bem-comportado; e o CAGED, dado de emprego, veio mais forte que o esperado (190 mil contra 135 mil), principalmente no setor de serviços. Um puxando curva pra baixo, outro para cima. Sabe quem ganhou? Ela mesma, a Treasury de 10 anos. Que rasgada pra baixo, quase 70 pontos em 40 dias, 7 só nesse último. Seria festa no mercado, não fosse o falecimento do tão admirado Charles Thomas Munger, aos 99 anos. Suas tiradas ácidas e inteligência foram (e continuam sendo) uma inspiração.
Para hoje, olhos na tramitação do PL dos Fundos e, principalmente no PIB dos EUA. Dado de atividade mais importante antes da última reunião do FOMC do ano. Pode fazer preço – e aqui, ainda, más notícias serão consideradas boas notícias. Na dúvida, o mercado tem se refugiado no Ouro, que beliscou ontem o ATH – all time high (a maior cotação de todos os tempos) – pela quarta vez em 3 anos. Essa barreira dos 2.070 dólares está difícil de ser rompida. Vale ficar de olho.
Talvez você se lembre da Squadra, uma gestora de ações que ficou ainda mais famosa quando escreveu um relatório batendo nos balanços de IRB. Isso deu pano para a manga lá em 2019, quando a casa escreveu uma “Carta” de 154 páginas. Agora, com posição em Vibra, a Squadra está de volta aos holofotes, lutando contra a fusão entre Vibra e Eneva. O próprio board da Vibra está se posicionando contra a fusão. Não acho que vai ser nada nos mesmos moldes de IRB, nem é o mesmo assunto, mas sempre vale acompanhar quando gestores mais ativistas falam das empresas que carregam. Bons aprendizados.
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]]>Uma vez eu precisei explicar para um amigo colombiano o que era um precatório. Ele teve muita dificuldade em aceitar que o governo precisava pagar algo, já transitado e julgado, e emitia um título dizendo que vai pagar, só não sabe quando. Realmente é um modelo desafiador, para dizer o mínimo. Agora o governo quer considerar esses pagamentos de precatório como uma despesa financeira, algo mais parecido com juros da dívida do que um custo corrente. Estranho também, pensar que ele pode pegar um custo, não pagar, emitir um precatório e depois considerar uma despesa financeira. Não é tão simples, claro (nada nessa história é). Bom, esse tema foi parar no STF. O pulo do gato? Despesa financeira não entra em discussão de déficit/superávit primário, e – portanto – não estão sujeitos aos limites do tal Novo Arcabouço Fiscal. O segundo pulo do gato? Essa decisão vai valer só até 2026. Depois, precatórios voltam a ser despesas correntes e voltam a ter um teto. O próximo presidente que lute. O ministro André Mendonça pediu vistas, mas o STF já tem maioria a favor.
Que ano tem sido esse. Quem acompanha a coluna pelo menos desde junho sabe que semestralmente eu escrevo o “(longer than) One Page” que, como o nome já diz, é mais longo. Pra falar tudo que rolou esse ano, vai ter que ser way longer than one page! Só as idas e voltas fiscais já dariam um livro e a abertura de juros americanos, um segundo volume. Mas se você lembrar, foi esse ano que Americanas, SVB, Light e tantos outros quebraram. Agora, com pouco mais de um mês para o fim do ano, o pior parece ter ficado para trás, certo? Não é necessariamente assim: o mercado de dívida aponta ainda alguns papeis negociando com spread de crédito maiores que 1000bps, principalmente no segmento de consumo. Vale ficar de olho.
E também vale acompanhar a agenda dessa semana. Falamos ontem o tanto de coisa que teríamos, e seguimos tendo. Além da agenda, quero chamar atenção para os juros de 10 anos nos EUA abaixo de 4,40% (há 40 dias estava beliscando 5%), o barril de petróleo ao redor de 75 dólares (há 40 dias estava acima de 92), o Bitcoin acima de 37 mil dólares (quase em linha reta desde seus 26 mil dólares há 45 dias, por conta da possibilidade de um ETF spot), o minério de ferro em 130 dólares por tonelada, 10% acima do que estava há 30 dias e por último, mas não menos importante, o CDS do Brasil em 146 pontos (há 30 dias, eram 186). Que novembro, meus amigos.
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]]>The post Lucro das seguradoras até setembro dobra para R$ 22,2 bilhões appeared first on Fortune Gems.
]]>2023 termina e as festas de final de ano lotam a agenda de todos que trabalham no setor de seguros. Tem sido um ano desafiador em várias frentes e 2024 parece que seguirá no mesmo ritmo de consolidação de estratégias inerentes à transformação da sociedade imposta pela tecnologia, pelas mudanças climáticas e pela busca em melhorar os indicadores de sustentabilidade.
Tal agenda impõe um novo pensar e agir dos consumidores, das seguradoras, dos canais de distribuição e dos órgãos reguladores. Nas conversas oficiais, reina o mantra que o sucesso nos negócios pode caminhar lado a lado com valores éticos e responsabilidade social.
Na política, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pressiona para a aprovação, ainda neste ano ou no início de 2024, de um novo marco regulatório para os contratos de seguros, o PL 29/2017, que está no Senado.
O titular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alessandro Octaviani, corre com mudanças que vão da supervisão online das companhias ao lançamento do grupo de trabalho “Seguros, Novo PAC e Neoindustrialização”. A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) atua na divulgação institucional do seguro em diversas frentes para colocar o tema na pauta do governo e na boca do povo, tendo como bandeira o poder do setor para impulsionar a economia como um todo.
No dia a dia, as seguradoras tocam seus negócios atentas a política do setor. O mercado de seguros apresentou lucro líquido de R$ 22,2 bilhões de janeiro a setembro deste ano, o dobro dos R$ 11 bilhões registrados em mesmo período do ano passado. As 50 maiores seguradoras do Brasil registraram lucro no período, segundo dados da Susep e consolidados pela consultoria Siscorp. No mesmo período de 2022, dez estavam no vermelho. O clube do bilhão passou de três — Bradesco, BB Seguridade e Caixa Seguridade — para seis, com a entrada da Porto, do Itaú e da Tokio Marine. Este seleto grupo é responsável por quase 70% dos ganhos totais do setor. O lucro segue beneficiado pelas elevadas taxas de juros. Em janeiro, a Selic era de 13,75% e, em novembro último, passou para 12,25%.
Essa é a taxa que remunera uma carteira de investimentos que ultrapassa R$ 1,2 trilhão. Outra parte do ganho vem da melhora do resultado operacional obtido pelo uso da tecnologia, segundo informaram as seguradoras durante a divulgação dos resultados do terceiro trimestre e do acumulado até setembro deste ano.
Apesar de as vendas do setor avançarem 8%, para R$ 286,29 bilhões, no período analisado, o volume de indenizações pagas recuou 6%, para R$ 166,7 bilhões, mesmo sendo um ano marcado pela elevada criminalidade, principalmente em roubos de celulares, e de muitas perdas causadas pelo clima, como no litoral norte de São Paulo em fevereiro, e tempestades com ventos fortes, causando inundações em diversos estados do país no segundo semestre.
Poucos executivos acreditam que 2024 será um ano de vacas gordas como tem sido 2023, ano embalado por ganho financeiro e reajustes de preços dos seguros, principalmente o de automóvel. O próximo ano, segundo orçamentos em finalização de 2024, promete concorrência acirrada em todos os segmentos, especialmente em seguro de carro, com vendas de R$ 41 bilhões até setembro, alta de 12%. “Certamente haverá muita competição, principalmente no automóvel”, avalia Dawson Henriques, sócio e diretor da Siscorp.
A HDI, que concluiu a aquisição da Sompo e da Liberty, passou em novembro a ser a segunda maior em auto, posição ocupada até então pela Tokio Marine. A expectativa é de que a estratégia da seguradora alemã será manter as vendas em alta no ano de integração das operações adquiridas. A Tokio, por sua vez, certamente se manterá firme na competição. O lucro da seguradora japonesa passou de R$ 396 milhões para R$ 1 bilhão no acumulado de janeiro a setembro de 2023.
Bradesco, BB Seguros, Caixa, Porto, Zurich e Santander afirmam que estão colhendo os frutos do investimento pesado em tecnologia de ponta para selecionar consumidores com menor probabilidade de usar o seguro, mitigar fraudes e tornar a jornada do cliente fácil, ágil e resolutiva. “Quanto mais o cliente usa nosso aplicativo para solicitar serviços, mais ele renova conosco e nos indica para amigos”, disse o CEO da Porto, Roberto Santos, em recente entrevista sobre o balanço. Mais de 40% das solicitações de serviços na Porto já são feitas por meio do app.
O lucro da Porto saltou de R$ 360 milhões para R$ 1,5 bilhão no comparativo dos nove primeiros meses de 2022 e 2023. A partir de janeiro de 2024, Santos passa o comando para Paulo Sérgio Kakinoff, que foi CEO da Gol por 14 anos, numa afirmação da tendência de que a dinâmica do setor de seguros exige um novo perfil de executivo, assim como tem acontecido nos bancos. Na última quinta (26), o Bradesco surpreendeu o mercado com a troca de presidente: Marcelo Noronha substitui Octavio de Lazari Júnior.
O chairman Luiz Carlos Trabuco disse que o banco fez a mudança para “iniciar um ciclo de projetos e objetivos estratégicos robustos para os próximos anos”. Em nota, afirmou que “o contexto de mercado é absolutamente desafiador, do ponto de vista da eficiência operacional, aumento da competitividade e ambiente regulatório.”
Nada foi dito sobre mudanças na área de seguridade do Bradesco, comandada por Ivan Gontijo, que entregou um lucro de R$ 4,8 bilhões no acumulado até setembro, muito acima dos R$ 2,9 bilhões do mesmo período do ano anterior. Um resultado que chega a representar 50% do lucro do banco, depois de muito investir em tecnologia e reestruturação das empresas do grupo em verticais, com canais de distribuição integrados e focados nas necessidades dos clientes.
As trocas de executivos de seguros lideram o engajamento nas redes sociais neste ano. O perfil mais procurado é por profissionais com capacidade de entrega, atrair talentos, engajar colaboradores, com o pé no acelerador nos quesitos inovação e digitalização e muito networking para fazer negócios e atrair clientes, distribuidores e parceiros de negócios. E, claro, tudo isso com um olhar no futuro e, ao mesmo tempo, com os pés no chão.
Esse era o perfil que a Berkley, uma das maiores seguradoras nos EUA e com tímida atuação no Brasil, procurava. Ela contratou Edson Toguchi como CEO há um ano. A escolha se deu prioritariamente porque o executivo, apesar de atuar há 33 anos no setor de seguros, disse durante a entrevista com Robert Berkley, herdeiro do grupo, que a única forma de crescer no país era sair da mesmice. “Nosso foco está em proteger o patrimônio dos nossos clientes, ao mesmo tempo em que remuneramos o capital do acionista. E isso só é possível com uma estratégia que exige abandonar a mesmice e trazer de fato melhorias aos produtos demandadas por clientes que buscam soluções para riscos de uma sociedade em transformação”, diz.
A Prudential do Brasil saiu de um lucro de R$ 86 milhões de janeiro a setembro de 2022 para R$ 634 milhões no mesmo período deste ano. As seguradoras de vida amargaram perdas com o pagamento de indenizações por Covid em 2020 e 2021. Na Prudential, foram mais de R$ 370 milhões pagos a clientes. Por outro lado, a demanda pelo seguro de vida disparou diante da conscientização da população sobre a importância de ter proteção financeira em tempos tão incertos.
Em janeiro deste ano, Patricia Freitas assumiu como CEO da Prudential, dando um toque feminino à seguradora e ao setor, que ainda tem poucas mulheres em cargos de liderança. Seis meses depois, contratou Glaucia Smithson, executiva conhecida por sua vasta experiência em inovação em seguros de grandes riscos. Ela teve apenas uma rápida passagem por seguro de vida e foi escolhida para ser vice-presidente de Parcerias Estratégicas Multicanais da Prudential por sua inquietação em ouvir o cliente e buscar soluções.
“Tenho orgulho de ingressar em uma companhia que tem como estratégia no Brasil ajudar a população a se preparar para o futuro, com produtos e serviços que mitiguem riscos e agregam valor com benefícios que possam ser usufruídos em vida. A liderança de Patricia Freitas traz diversidade e engajamento da equipe para atingirmos nossos objetivos sem perder o propósito de sermos uma referência no setor, com mais de 3,8 milhões de vidas seguradas, de R$ 3 bilhões pagos em benefícios em 25 anos e mais de 30 mil famílias beneficiadas”, afirma Glaucia.
O fato é que o setor avança e boa parte das mudanças estará mais evidente a partir de 2024, com dinheiro em caixa para fazer frente a um ambiente de concorrência acirrada e de redução da taxa de juros. Por outro lado, reputação ética e oferta aderente às necessidades e ao bolso do consumidor são diferenciais significativos que impactam positivamente os negócios e a sociedade. A conferir os impactos disso no balanço final de 2023, que começa a ser divulgado no início de fevereiro de 2024.
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]]>The post CZ e Sam Altman: líderes de mundos tecnológicos distintos appeared first on Fortune Gems.
]]>Recentemente, tivemos dois fatos bastante marcantes no mundo tech. Mas ambos foram tratados como temas sem relação alguma. Mas será que são?
Quem já acompanha inteligência artificial (IA) ou blockchain certamente acompanhou o episódio de demissão pelo conselho da OpenAI do seu CEO, Sam Altman, sua posterior ida para tocar uma área só dele na Microsoft e, no melhor estilo “a volta dos que não foram”, seu retorno como CEO da OpenAI, mas com a devida reestruturação do board da empresa.
No caso de Changpeng Zhao (CZ), ele se declarou culpado no processo da Justiça americana contra ele e a Binance, tendo que deixar de ser o CEO da exchange, além de pagar pessoalmente uma multa de US$ 50 milhões – a Binance pagou uma multa de mais de US$ 4 bilhões.
As diferenças entre os dois casos saltam logo aos nossos olhos. O primeiro foi um caso de briga por poder corporativo entre o board de uma empresa e seu CEO, na qual claramente o board não estava ciente do carisma e poder que Sam tinha na empresa (além de Greg Brockman, presidente e cofundador da OpenAI, cerca de 700 dos 750 funcionários assinaram carta conjunta dizendo que iriam com Sam para onde ele fosse). Ou seja, o board, ou o que sobrou dele, teve que se mexer rapidamente para a empresa não acabar.
No caso de CZ, foi um processo jurídico criminal que aconteceu nos EUA acusando a Binance de facilitar a lavagem de dinheiro e atividades ligadas ao terrorismo. Aqui, vale colocar também uma diferença entre o que aconteceu com o CZ com outra sigla famosa no meio, SBF: Sam Bankman-Fried, cofundador da FTX. SBF cometeu uma fraude que levou a FTX à bancarrota e carregou consigo milhares de investidores e usuários da plataforma. Já a Binance continua operacional e não houve fraude, mas sim um processo administrativo que deveria estar presente para não deixar atividades ilícitas serem feitas na exchange. Esse tipo de investigação e processo sempre acontece no mercado financeiro tradicional. Por exemplo, há pouco mais de 10 anos, o HSBC fez um acordo semelhante com a justiça americana, pagando cerca de US$ 1 bilhão por seu envolvimento com atividades possivelmente ilícitas relacionadas ao Irã.
Bem, essas são as diferenças. Mas será que existem também semelhanças entre os casos de Sam Altman e CZ? Eu vejo algumas.
A primeira delas é que estamos falando de grandes líderes de duas tecnologias, ou melhor, indústrias, ambas com um poder enorme de mudar o mundo: cripto/blockchain e IA. Não há como separar essas indústrias dessas duas pessoas. CZ já está na mídia e é reconhecido publicamente há muito tempo. Altman ficou mais famoso mais no último ano, com o lançamento do ChatGPT pela OpenAI, mas dado todo seu impacto, discussão e mídia, todos hoje sabem quem ele é.
Os dois são empreendedores e, nesse caso, assumem riscos consideráveis nas suas decisões. Um em uma indústria imensamente regulada: o mercado financeiro. O outro em um ambiente amplamente desregulado: a tecnologia, de modo geral. Nesse sentido, estaria o board da OpenAI fazendo, de alguma forma, o papel que a Justiça americana fez com a Binance e o CZ, colocando limites na sua atuação e delimitando o que é “legal”? Difícil saber, mas o fato de o campo de atuação da OpenAI ser pouquíssimo regulado pode gerar esse tipo de pergunta.
Outra semelhança entre eles é que ambos já são muito ricos. A fortuna estimada do CZ é estimada em US$ 10 bilhões – um valor que pode ser muito maior, devido à dificuldade dos sistemas tradicionais de estimar valores de tokens cripto –, enquanto o Sam Altman deve estar rondando a casa do bilhão de dólares.
Hoje, qualquer um dos dois tem dinheiro, conexões e capital político para mover indústrias e fazer o que quiserem. Isso, aliado ao carisma de Altman, acaba fazendo o board refém dele e não o contrário. Será que o board da OpenAI não considerou isso? Talvez sim, mas agiu como se isso não estivesse presente. Deu no que deu.
Não considero o CZ tão carismático e sua briga não foi interna, mas com um regulador poderoso e do qual ele ainda não se livrou totalmente, pois ainda corre um processo criminal que pode levá-lo para prisão por até 18 meses. Por outro lado, sua fortuna pessoal é muito maior que a de Altman.
Uma outra semelhança é que ambos ainda são jovens. CZ tem 46 e Altman tem 38. Além disso, nenhum dos dois tem perfil de quem vai comprar uma ilha no Caribe e ficar lá sem fazer nada. Ainda conviveremos por muito tempo com eles empreendendo, trazendo novidades e soluções que nos ajudarão.
Mas uma questão essencial é a indústria em que eles estão inseridos. Cripto, por suas utilidades, se assemelha muito a dinheiro/moeda. Portanto, puxa para si toda a regulamentação do mercado financeiro mundial. Isso não acontece com a inteligência artificial. Hoje, não vejo como a OpenAI possa ser processada por facilitação de lavagem de dinheiro, por exemplo. Enquanto isso, qualquer exchange cripto tem esse risco sempre presente.
Isso quer dizer que temos que regular a IA? Essa é outra discussão. Mas, pegando a fala do Andrew McAfee, professor do MIT, que assisti durante o último WebSummit: limitando ou não o desenvolvimento de IA, teremos que lidar com os caminhos obscuros que essa tecnologia vai trilhar. Na opinião dele, a melhor forma de atuar nessa situação é ter uma forma fácil e rápida de corrigir erros e não tentar limitar a inovação.
Olhando para frente, temos agora um Sam Altman com muito mais poder dentro do OpenAI, com uma validação não somente do novo board, como também dos cerca de 750 funcionários da OpenAI. Vale uma ressalva aqui para o número de funcionários da OpenAI em comparação com seu valor estimado, cerca de US$ 90 bilhões.
Do lado do CZ, ele deixou claro que vai descansar um pouco e que não quer mais controlar nenhum negócio no futuro (será?), dizendo que deve ser investidor de algumas iniciativas e que ficou feliz pois agora terá mais tempo para se dedicar a DEFI . O mercado cripto já começa a especular o que vem por aí. Lembrando que CZ já tem iniciativas bastante diversas, incluindo, por exemplo, a rede de blockchain BNB.
Para mim, fica claro que estamos tratando de duas pessoas que trouxeram iniciativas incríveis até agora e que duvido que tenham parado por aí. Duas pessoas que serão protagonistas das principais tecnologias que estão mudando o mundo e que devemos acompanhar de perto.
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]]>The post Quem acredita num político em campanha? appeared first on Fortune Gems.
]]>Nossa primeira análise de hoje é na Argentina, onde as promessas de campanha não estão sendo seguidas tão ao pé da letra assim. ¡Pragmatismo, ca**jo! Recém-eleito, ainda não empossado, Javier Milei já começa a modular um pouco seu discurso, principalmente no tocante às relações internacionais com países ditos comunistas; nomeadamente, China e Brasil, coincidentemente o maior e o segundo maior parceiros comerciais porteños. Ora, depois de eleito, como as coisas mudam – e que bom que mudam. Não precisa gostar, mas não dá para ignorar os parceiros. O que (até agora) não mudou é o discurso em relação ao fechamento do BC: inegociável! Então tá.
A outra análise não é na Xanadu de Kane, nem na Karakorum de Ogedai, mas sim na Brasília de Kubitschek. Aqui, Lula e Haddad têm cumprido com rigor o que foi prometido em campanha. Mais gastos e mais arrecadação. A pauta agora é o veto integral à desoneração de folha. Quem diria que o Partido dos Trabalhadores iria insistir em tributar mais a folha. Veto pronto para ser derrubado, mas o bode entrou na sala e, politicamente, pode ajudar a aprovar outras pautas (como a subvenção do ICMS, por exemplo).
Vale acompanhar a agenda desta semana: está cheia. Nos EUA, temos PIB, PCE, Livro Bege e discurso do Powell; na Europa, CPI, PMI e discurso da Lagarde; na China, temos alguns dados de atividade; Opep (finalmente) deve se reunir na quinta; e, por aqui, temos IPCA-15, IGPM, IPC-FIPE, IPC-S e dados de arrecadação. Temos ainda Dino no STF. Não, não é um ataque do Jurassic Park às nossas instituições, estou falando do Flávio Dino, que deve ser o próximo ministro do Supremo. E temos CDI voltando a precificar 1 dígito em maio, com expectativa de aceleração dos cortes mais ou menos quando o mercado externo começa a falar em cortes no Fomc.
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]]>The post Está Aberta a Temporada dos Pombos appeared first on Fortune Gems.
]]>Declaro antecipadamente aberta a temporada de afrouxo monetário. No Brasil já está rolando (no juro nominal, ainda que não no real), e em alguns outros países também, mas estou falando de afrouxo monetário global. Ok, foco no “antecipadamente”, mas a temporada de Pombos (dove) está aí. África do Sul decidiu por manter juros parados. Turquia subiu (500 basis, ouch), e ainda segue com juro real negativo, mas diz que está chegando ao fim do ciclo. BCE soltou a ata da última reunião, onde disse que pode subir mais se precisar, mas que não é cenário base. Ainda esse ano vamos ter mais clareza em relação à EUA. Ainda não começamos a ver queda de juros em massa, mas é o próximo estágio, e vocês sabem como o mercado gosta de antecipar essas coisas.
Quando eu estava na escola, tive uma professora de física (um abraço Miriam) que me ensinou a calcular o movimento de um objeto lançando para cima na vertical. No primeiro momento ele sai com aceleração (f=m*a), depois vai desacelerando pela gravidade (a=-9.8m/s²) até chegar à uma velocidade de zero (SOVETÃO). No momento que a velocidade atingia zero, era o ponto máximo que o objeto chegaria. 2022 foi o ano de lançamento de juros. 2023 foi o de velocidade = zero. E depois, meu amigo, quando todas as taxas começarem a cair sincronizadas (mas não coordenadas), qual vai ser o impacto no mundo? Bom, 2024 está aí pra te responder.
Esses dias estou em Brasília para algumas reuniões e eventos. RCN até agora não me chamou para tomar um café (deve estar se fazendo de difícil) mas se ligar, já sei o que vou falar pra ele: “Bixo, surfa essa queda global, mas cuidado com a sincronia não coordenada, principalmente lá no final do ano que vem”. Se bem que se é final do ano que vem, eu vou precisar falar com outro presidente, né? Deixa pra lá.
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]]>Não há dúvidas de que a carta mais poderosa do Uno é o +4, e é também a que mais gera briga e fim de jogo. Mas, de longe, a mais versátil fora do jogo é a “setas invertidas”. Já vi uma ser usada até num bar, numa tentativa pouco efetiva de fazer o garçom pagar a conta. Mas usar uma, contra demissão, foi a primeira vez. Aparentemente, quando o board da OpenAI demitiu Sam Altman, eles não sabiam, mas o Sam tinha uma dessas no bolso. Bazinga! Em cinco dias (falei que era o Jobs da geração TikTok), Sam voltou a ser CEO e demitiu parte do conselho. Um dos novos conselheiros é ninguém menos que Larry “Uma Andorinha Só Não Faz” Summers, ex-secretário do Tesouro americano. Well played, Sam.
O mundo do petróleo também foi movimentado. A reunião do Lula com o Prates continuou, mas ninguém falou de preço, claro. Segundo Prates, só falaram sobre planejamento estratégico. Michael Porter mandou um abraço. E também tivemos dados do relatório de estoque dos EUA, que veio MUITO mais forte que o esperado pelo mercado. Junto, ainda tivemos um cancelamento e um “a gente marca”, em cima da hora da reunião da OPEP+. Cancelar reuniões em cima da hora: é raro, mas acontece muito. Bom, foi a hora do +4 (Uno) brilhar. Ajudou a derrubar mais um pouquinho (já são 11% em um mês) o preço do barril e colocar mais uma pá de cal na inflação (pelo menos na de curto prazo).
Ontem também passou na CAE do Senado o texto da PL 4173, de tributação de fundos exclusivos. Se você trabalha com investimentos, recomendo chamar seu cliente pra discutir as implicações. Se você tem um fundo exclusivo, recomendo chamar seu banqueiro pra discutir as implicações: vocês têm lição de casa ainda pra 2023. Hoje e amanhã o mercado vai estar ideal pra ter essas conversas enquanto joga um bom Uno: Thanksgiving (e Black Friday) nos EUA vão deixar esses dias com menos liquidez e o mercado mais parado.
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]]>The post Transparência na relação entre influenciadores e instituições financeiras é um avanço importante para o investidor appeared first on Fortune Gems.
]]>O aumento do número e da audiência dos influenciadores digitais de finanças, os chamados finfluencers, estabeleceu uma nova dinâmica na cadeia de distribuição de produtos de investimento, com a maior democratização de informações sobre esse universo. Apesar de positiva, essa popularização traz desafios. Afinal, como separar o joio do trigo e garantir que o investidor tenha acesso a conteúdos claros, confiáveis e de qualidade para tomar a melhor decisão sobre como aplicar seu dinheiro? Como assegurar que ele não caia em promessas milagrosas de rendimentos?
São perguntas que não têm respostas simples – ainda mais quando falamos de um novo player, que tem amplificado o poder de influenciar decisões sobre investimentos de milhares de pessoas e estreitado a distância entre os brasileiros e o universo financeiro. Só para dar uma ideia, quando publicamos a primeira edição do relatório FInfluence – quem fala de investimentos nas redes sociais, em junho de 2021, 266 influenciadores falavam para 74 milhões de seguidores. A quinta edição do estudo, divulgada em outubro deste ano, mostrou que a audiência deles cresceu impressionantes 140%, somando 176,3 milhões de seguidores, enquanto a quantidade de profissionais ativos quase dobrou, totalizando agora 515.
O aumento da relevância desses influenciadores atrai, além de seguidores, a atenção do mercado, que os usa como pontes para chegar, de maneira mais direta, a investidores e a potenciais investidores. Entre a primeira e a quinta edição do estudo, o percentual de profissionais mapeados que tinham parcerias com instituições financeiras (corretoras, bancos, distribuidoras, gestoras etc.) subiu de 34% para 49%. O crescimento é esperado, afinal, essas relações são um ganha-ganha. As casas enxergam nesses influenciadores uma forma de atingir um público que talvez não alcançassem de outra forma e veem a chance de ampliar a sua base de clientes, enquanto, esses profissionais têm a oportunidade de se aliar a marcas sólidas para a divulgação de seu conteúdo.
Atentos a essas relações e aos prejuízos potenciais que a desinformação pode causar no bolso de muita gente, criamos, dentro da ANBIMA, regras que balizam a contratação de influenciadores para publicidade de produtos. A autorregulação, que entrou em vigor no dia 13 de novembro, empodera o investidor ao dar transparência para essas relações comerciais.
Muitos influenciadores já informavam os seguidores quando faziam uma publicidade, mas isso ainda não era obrigatório. Com as normas, as instituições terão de cobrar que os contratados façam essa comunicação, verbalmente ou por escrito, de forma clara e transparente, dando ao investidor mais elementos para sua tomada de decisão sobre investimento. As normas também ajudam a melhorar os serviços e a qualidade das informações divulgadas ao colocar a instituição como responsável pelo conteúdo contratado e por garantir que o influenciador tenha as certificações necessárias, caso faça uma recomendação ou análise de produtos.
Esse movimento não é exclusivo do mercado brasileiro, e o debate sobre formas de proteger o investidor por meio de parâmetros mínimos está em pauta em todo o mundo, com iniciativas em favor da regulação nos Estados Unidos e na União Europeia. Aqui no Brasil, as discussões começaram em 2022 na ANBIMA, de forma pioneira, com a participação de 20 instituições do mercado. As novas regras foram construídas a muitas mãos e, apesar de serem voltadas apenas para os distribuidores de produtos de investimento, os influenciadores também foram ouvidos. Afinal, as mudanças impactam diretamente a forma como eles são contratados pelas instituições.
Durante a audiência pública para a aprovação das normas, realizamos encontros individuais com alguns dos nomes mais relevantes deste universo, como Nathalia Arcuri, do canal Me Poupe!, Bruno Perini, do Você Mais Rico, Charles Mendlowicz, dono do perfil O Economista Sincero, e Rafael Ferri, do Café com Ferri. Também promovemos uma reunião aberta com quase 160 influenciadores para explicar as regras e ouvir sugestões. Elas foram bem recebidas por esses players, que entendem que a autorregulação pode ajudar a inibir a atividade de golpistas, ao mesmo tempo que protege os bons profissionais e, sobretudo, os investidores.
Saímos na frente para garantir que as instituições que têm vínculo com a ANBIMA obedeçam a critérios que, além de fortalecerem o mercado, empoderam o investidor ao dar a ele condições de identificar quando uma recomendação ou análise pode vir acompanhada de um conflito de interesse.
As novas exigências são uma adaptação da nossa autorregulação à nova dinâmica na oferta de serviços e produtos de investimentos. Se há alguns anos, a principal forma de se informar sobre aplicações era diretamente com o gerente do banco, assessores de investimento e outros profissionais, ultimamente, os influenciadores passaram a ocupar um espaço de destaque nessa cadeia. Assim, entendemos ser fundamental que os conteúdos produzidos por eles tenham o mesmo zelo e cuidado que as propagandas sobre investimentos veiculadas, por exemplo, na televisão ou folders distribuídos nas agências bancárias.
Para nós da ANBIMA, como representantes do mercado, esta é uma oportunidade de evoluir junto com essas novas relações formadas pela tríade influenciadores, instituições e investidores. É o primeiro passo na direção de vínculos cada vez mais claros e transparentes em que todos ganham, especialmente o investidor.
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]]>The post A Ata do FOMC appeared first on Fortune Gems.
]]>Dia de Ata do Fed. Todos os olhos lá fora, de olho em indicações de pra onde vai a política monetária. Nas falas: geração de emprego segue alta, desemprego baixo, Sistema Financeiro é sólido (eles falam isso desde março, e eu até acreditaria, se não reforçassem tanto), condições de crédito apertaram, mas não tanto quanto gostariam, e qualidade de crédito das empresas continua a se deteriorar. Mas as minhas duas favoritas: “Vemos maior aperto como apropriado se caminho para inflação de 2% for insuficiente” e “PIB e emprego terão que arrefecer para inflação chegar à meta”. Gosto de traduzir como “Vou subir mais juros e vamos ter recessão”. Não foi literal, mas o mercado não gostou. Na verdade, quando olhamos fechamento contra fechamento, o mercado nem sofreu tanto assim. Mas na hora da ata, foi o pior momento. Juros abrindo e bolsas caindo, aqui e lá fora. Você sabe como é.
Mas nem só de ata do FOMC vive o mercado. Tivemos também projeções econômicas do Ministério da Fazenda e fala do RCN por aqui. Ok, se fossem os três porquinhos, o Ministério da Fazenda seria o Heitor, o RCN seria o Cícero e a ata do Fomc seria o Prático. Claro que o Lobo Mau é a Treasury de 10 anos. As projeções do ministério ficaram completamente esquecidas e as falas do RCN repercutiram positivamente, o que salvou o fechamento (dentro do possível). Mas, no fim da história, só o Prático se salva e os outros dois correm pra debaixo do seu teto.
Por fim, para hoje, vale acompanhar a resposta ao resultado forte de Nvidia e projeção boa, apesar de piora nas vendas para a China (leia mais aqui). Vale também acompanhar o avanço nas negociações com reféns no Oriente Médio e a briga entre o Senado e o Supremo ao redor da PEC 8/2021, que visa limitar decisões individuais em tribunais. Um tema sensível como esse, claro que foi amplamente debatido, certo? Ok, nem tanto: aprovado em 42 segundos na CCJ. Quarenta e dois segundos (você demorou mais que isso para ler essa coluna).
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]]>A dopamina desempenha o papel de neurotransmissor, agindo como um mensageiro químico liberado por nossos neurônios. Naturalmente, ela atua como precursora da noradrenalina e adrenalina, que, por sua vez, são substâncias estimulantes do sistema nervoso central.
Por muito tempo, a dopamina foi associada ao prazer. Mas, agora, sabemos que sua relação está mais ligada à motivação. Nossos comportamentos orientados por objetivos dependem da dopamina.
Em outras palavras, para executarmos um comportamento orientado por um objetivo, a dopamina é necessária, impulsionando-nos e motivando-nos à ação. Ela desempenha um papel crucial na formação de hábitos. Um estudo conduzido por pesquisadores alemães em 1993, publicado no “Journal of Neuroscience”, destacou o papel da dopamina na motivação.
O estudo utilizou dois macacos machos cujas atividades neurais foram monitoradas por eletrodos. Os macacos foram posicionados em cadeiras diante de uma lâmpada amarela. Em seguida, uma alavanca foi colocada ao alcance deles, e um bico de onde saía suco de maçã (de forma controlada e orientada) foi colocado à frente deles.
Inicialmente, os macacos receberam suco do bico de forma randômica para ensiná-los que dali viria algo prazeroso. Posteriormente, foi ensinado a eles que, sempre que a luz acendesse, a alavanca deveria ser pressionada para que recebessem o suco.
Os macacos aprenderam a pressionar a alavanca de uma maneira e por um número específico de vezes para receber o suco de maçã. Durante o experimento, a atividade no sistema de dopamina dos macacos foi monitorada para identificar os momentos de aumento.
Surpreendentemente, não houve um aumento significativo de atividade nos neurônios dopaminérgicos durante a entrega da recompensa (suco) ou durante a ação (pressionar a alavanca). O pico de dopamina ocorreu precisamente quando a luz se acendia.
Portanto, o pico de dopamina ocorre na antecipação da recompensa, e o gatilho para os macacos era a luz. Enfrentar a possibilidade de obter a recompensa gerava um pico de dopamina, motivando-os a pressionar a alavanca.
Isso é muito relevante para nós traders. Muitos de nós acreditamos que apenas a recompensa é motivadora. É essencial considerar as reais recompensas que o trading pode oferecer à sua vida.
Descubra qual é o seu “suco” e identifique sua “luz”, ou seja, seu sinal motivacional. Além disso, reconheça qual é o seu gatilho. Sempre que você se deparar com a possibilidade de alcançar os resultados desejados no trading, experimentará um pico de dopamina, motivando-o a estudar e praticar.
Portanto, se você espera motivação sem treinar seu cérebro para entender claramente as recompensas, o trading pode não se concretizar em sua vida, pois a motivação pode estar ausente.
Tenha clareza sobre a verdadeira recompensa: tamanho, localização, gatilhos e esforço necessário para obtê-la. Certifique-se de que o que você está buscando é algo real. Se não buscar informações suficientes sobre seu “suco”, você pode se frustrar ao pressionar a alavanca e receber água em vez de suco como recompensa.
Identifique seus gatilhos motivacionais, pois são eles que gerarão dopamina para impulsionar sua motivação. Conheça o esforço necessário e tenha uma compreensão clara da recompensa. Treine seu cérebro para identificar as possibilidades de receber a recompensa, em vez de esperar pelos resultados para se motivar. Concentre-se em entender a recompensa e o que é necessário fazer para conquistá-la.
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