Em um ambiente de inflação baixa e atividade ainda fraca, os economistas do mercado financeiro esperam pela manutenção da Selic (a taxa básica) no atual patamar, de 6,50% ao ano, até outubro de 2019, quando o Banco Central daria início a um novo ciclo de alta de juros.
Conforme o Sistema de Expectativas de Mercado do relatório Focus, divulgado hoje, a projeção é de que a Selic suba de 6,50% para 6,75% em outubro.
Depois, em dezembro de 2019, a taxa passaria para 7,13% ao ano – na prática, este porcentual indica divisão das projeções, entre 7,00% e 7,25%.
Até 2020, Selic sobe para 8% O Relatório de Mercado Focus trouxe na manhã desta segunda-feira, 31, que a mediana das previsões para a Selic no próximo ano passou de 7,25% para 7,13% ao ano. Na prática, o porcentual indica que há divisão sobre uma taxa a 7,25% ou a 7%. Há um mês, estava em 7,75%. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 seguiu em 8%, igual ao visto quatro semanas atrás. No caso de 2021, a projeção também seguiu em 8%, igual ao verificado um mês antes. Em 12 de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou a manutenção, pela sexta vez consecutiva, da Selic em 6,50% ao ano. Ao mesmo tempo, o BC indicou que a Selic tende a permanecer no atual nível – o mais baixo da história – pelo menos nos primeiros meses do governo de Jair Bolsonaro. Entre as indicações, o colegiado avaliou que, desde o encontro anterior, de outubro, houve alta do risco de a ociosidade na economia produzir inflação abaixo do esperado. Para o grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2019 seguiu em 6,50% ao ano, ante 7% de um mês antes. No caso de 2020, seguiu em 8% e, para 2021, permaneceu em 8%. Há um mês, estavam em 8% em ambos os casos. Projeta seu dinheiro das instabilidades: abra uma conta de investimentos na XP – é de graça!